Em entrevista inédita e exclusiva concedida ao Blog Contraponto, após 15 anos de silêncio sobre as mortes dos professores Álvaro e Elisney, o ex-prefeito de Porto Seguro e empresário Gilberto Abade resolveu desabafar e não poupou pesadas críticas às acusações – todas absolutamente infundadas – sustentadas pelos promotores que assinaram a denúncia contra o ex-secretário Edésio e os PMs Sandoval e Rodrigues.
Nem vou detalhar neste momento o conteúdo exato das afirmações e informações prestadas ao livro “Caso dos Professores de Porto Seguro: as acusações que envergonham o MP e a Polícia Baiana”, por mim escrito, e que deixarei para a ocasião do seu lançamento, que deve se dar no máximo até o mês de julho. O livro, junto com um blog, já está pronto e em fase final de acabamento e impressão.
De cair para trás
Só o que posso adiantar é que algumas revelações são realmente estarrecedoras, meio que surreais, e que, se confirmadas, são dignas de apuração exemplar por parte da Corregedoria de Justiça do Estado da Bahia, do Conselho Nacional do Ministério Público e da Polícia Civil da Bahia.
A verdade é que nunca na história de Porto Seguro e região uma farsa tão gritante e visível – só não viu quem não quis ou quem se deixou levar pelo espetáculo midiático protagonizado pelo MP e pela Polícia – foi tão meticulosamente planejada e executada, com direito até mesmo a depoimentos forjados. Um escândalo, uma verdadeira vergonha, em especial para a Justiça brasileira e baiana.
Na obra, que certamente vai sacudir o MP e o Judiciário baiano, constam documentos, gravações e outras revelações inéditas e não menos importantes, que também serão expostas em caráter exclusivo no livro e no blog, através do depoimentos de juízes, delegados, advogados e vereadores, todos absolutamente convencidos no sentido de que, conforme sempre defendi, tudo não passou de uma grande trama diabólica, destinada a destituir Abade do cargo, e que no fim, sem uma prova sequer razoável, recaiu sobre o ex-secretário e os motoristas do então prefeito.
Aqui se faz e aqui mesmo se paga. Para quem se propôs a assinar e a defender a farsa, mesmo tendo a certeza de que os acusados não eram e nem nunca foram culpados pelos assassinatos, o inferno ou o umbral estão logo ali. É questão de poucos dias. Aguardem.