Que o engarrafamento no trânsito de Porto Seguro não tem maiores soluções, isso o prefeito Jânio Natal já sabia pelo menos desde o ano de 2004, quando, na época prefeito pela primeira vez, contratou uma empresa especializada de Salvador para tentar solucionar o problema.
E o problema da área central realmente é grande e grave. Isso porque a parte dita baixa da cidade – ou seja, a nossa zona central – começa no Trevo do Cabral, vai até a balsa e termina próximo ao Condomínio Marina Buranhem, formando uma espécie de triângulo.
Significa dizer que lotou, lotou. Não tem mais para aonde os carros se dirigirem. Trata-se de espaço geográfico limitado. Outras saídas mesmo só subindo para o Baianão, indo para a Orla ou atravessando o rio. Simples e matemático assim. Não tem mágica que dê jeito.
Mas nada justifica que a Prefeitura proíba, por exemplo, o acesso à balsa via Passarela do Álcool pelo menos até às 15 horas. Obrigarem todos os veículos a descerem em sentido único pela Pero Vaz de Caminha e pegar a 2 de Julho, encontrando-se com a Getulio Vargas e com o trânsito que vem da balsa, é burrice e mal planejamento.
Enquanto isso, a Passarela fica praticamente fechada durante o dia todo, sendo que se abrissem o trânsito da Praça Inaiá até a balsa, não haveria o fluxo caótico da 2 de Julho e adjacências.
Falando em 2 de Julho, mais caótico que o trânsito estão os buracos. Aliás, não só da 2 de Julho, mas das ruas em geral. Nunca nossas vias foram tão esquecidas ou maltratadas como atualmente. Haja incompetência por parte da Secretaria de Obras. Ou será que o secretário, a exemplo daquele vereador malucão, também tatuou uma tatuagem no peito com juras de amor eterno ao prefeito?
A primeira dama, dona Cristiane, que abra bem os olhos nas relações amorosas do marido. É paixão e amor demais pelo prefeito Jânio nesse governo! Ou não?